O
professor da rede estadual de ensino Cláudio Magalhães, que leciona em
Ilhéus, no sul baiano, viajou cerca de 400 km para se juntar aos colegas
docentes grevistas e participar do cortejo ao 2
de Julho, nesta segunda-feira (2). Para o educador, o tratamento dado a
ele e aos colegas durante a passagem da ala dos grevistas pelas ruas do
Centro Histórico de Salvador provou que a causa é aprovada pelos
baianos. “O governo tenta jogar a gente contra os pais e os alunos, mas
ele não conseguirá porque nós estamos aqui para fazer o trabalho de
sensibilização e mostrar o porquê desta luta. O movimento está firme e
coeso e vamos até o final”, garantiu em entrevista ao Bahia Notícias.
Segundo a diretora da APLB-Sindicato Marilene Betros, professores de 40
cidades baianas desembarcaram na capital para participar do ato, que
contou ainda com docentes federais, que também estão mobilizados. A
dirigente ainda criticou o que chamou de “manobras” da administração
estadual para evitar possíveis desgastes ao chefe do Executivo. “Mais
uma vez lamentamos que o governador use artifícios deste tipo diante de
um movimento pacífico que está apenas para apresentar as suas
reivindicações. Ao invés de negociar e nos tratar com respeito, ele age
de uma forma estranha. Esse autoritarismo não combina com o simbolismo
do 2 de julho. Inclusive quem o vaiou foi o povo, que quis colocar para
fora esse sentimento recolhido diante de toda esta situação”, desabafou.
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