Os recursos que pagam os trabalhadores da saúde são provenientes do governo federal, mas boa parte deles trafega antes pelo governo do estado, que os repassa para o município. No caso de Itabuna, esse caminho se tornou cheio de barreiras, segundo o secretário Geraldo Magela, por questões políticas.
Maldade ou não, o fato é que a situação chegou a um nível insuportável. Além do impacto no atraso dos salários, os prestadores de serviços ao SUS também sofrem. Instituições como a Santa Casa e o Cemepi enfrentam a agonia de esperar até dois meses pela remuneração dos atendimentos realizados.
Tornou-se comum o hospital São Lucas, da Santa Casa, encaminhar pacientes para o Hospital de Base, por incapacidade de atendê-los. Ou seja, no final das contas, quem tem de se virar é a instituição pública, sobrecarregada e cruelmente atingida pela política do “pão e água” que o governo da Bahia aplica em Itabuna. (cena bahiana)
Nenhum comentário:
Postar um comentário