Jovens, gente madura, seguidores de todos os credos ou de nenhum, casais e até crianças participam das manifestações populares, em Ilhéus e Itabuna. Na primeira, a concentração ocorre na Praça Dom Eduardo, símbolo maior da cidade, local onde está situado o famoso bar Vesúvio, antigo ponto de encontro dos coronéis do cacau e celebrizado no romance Gabriela, Cravo e Canela.
Em Itabuna, os protestos começaram na Praça Simão Fitterman, no bairro São Caetano, de onde os manifestantes seguem em direção à Prefeitura.
Há bandeiras de todas as cores. Não se trata obviamente de combater a elevação do preço da passagem de ônibus, que na terça-feira, 18, o prefeito Claudevane Leite, em atitude preventiva, afirmou que não iria autorizar sem antes as empresas providenciarem a melhoria do serviço.
Além da passagem, os manifestantes gritam contra a corrupção na política, exigem serviços públicos condizentes com os impostos pagos pela população e respeito a direitos básicos, como a acessibilidade nas vias públicas. Há até cartazes exigindo cinema.
Um dos alvos dos protestos é o deputado federal Marcos Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que recentemente aprovou o projeto que defende a chamada “Cura Gay”.
Em Itabuna, um cartaz exibido pela professora Valéria Ettinger, traz a seguinte mensagem: “Precisamos de direitos e não de cura”.
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