Alvo de um protesto realizado em São Paulo na última sexta-feira, o projeto de lei apelidado de “cura gay”, aprovado na semana passada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, ganhou nesta segunda-feira uma defensora pública.
Convidada do programa Morning Show, da RedeTV!, a ex-apresentadora infantil Mara Maravilha disse que admira o pastor Marcos Feliciano, presidente da comissão, e que duas pessoas do mesmo sexo se beijando é uma “aberração”.
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Mara ainda deu uma cutucada na cantora Daniela Mercury, falando, em momentos diversos, de uma “cantora popular” que sai do armário e de gente que usa esse tipo de história “para se promover”. “Tem gente que pensa assim, ‘Vou dar um beijo aqui na boca da minha companheira porque quero me promover com essa causa’. Não dá muito tempo, a pessoa posa do lado de um homem porque só quer mesmo é mídia.”
Questionada se entendia a homossexualidade como doença, Mara disse que não, que a via como “opção”. Mesmo assim, disse que a cura é possível, porque ela pode ser “mental, espiritual”.”Eu mesma já vivi vários tipos de cura”, contou, sem especificar do que foi curada. A cantora ainda falou que tem vários amigos e funcionários gays que querem ser “curados”. “Eu não faço acepção. Mas conheço muitos homossexuais que querem a cura.”
Entenda o projeto – O texto do projeto de lei chamado de “cura gay” suspende trecho da resolução do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que ofereçam tratamento e cura da homossexualidade, além de vetar manifestação que reforcem preconceitos sociais em relação aos homossexuais.
Apesar de ser sempre relacionado ao pastor Marcos Feliciano, o projeto é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO). (Veja Online)
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