Em meio às manifestações que tomam conta do país há cerca de dez dias, cujo quarto ato já está marcado para ocorrer hoje, às 14h, na capital baiana, o cacique pemedebista avalia que "a democracia se fortalece com estas manifestações. Se dizia que o Brasil não tinha terremoto, não tinha vulcão e também não tinha manifestação. Hoje a realidade é outra",
pontuou, já ressaltando uma das conquistas do movimento - a não aprovação da PEC 37. "O financiamento de campanha é base para a corrupção. Sem dúvida, o modelo político brasileiro precisa ser descutido. Me chamou a atenção um cartaz que vi nas manifestações que dizia que - Um país rico não é um país onde o pobre tem carro e sim onde o povo tem transporte público de qualidade - ".
Mas, ainda que apontando a corrupção como um dos problemas dos financiamentos de campanha, Geddel se diz a favor da ação, "mas é importante que não se criminalize o financiamento. Precisa clareza e menos obrigatoriedade. Não vejo nada de anormal que empreiteiras financiem parlamentares que tenham pensamentos com o que elas (as empresas) desejam, mas é preciso ter transparência. Até porque, não se faz campanha sem dinheiro. O que não pode haver é uma relação espúria e de troca de favores", afirmou.
Com relação à reforma política, Geddel se disse a favor do fim das coligações proprorcionais e acredita que o lado partidário brasileiro "virou uma esculhambação porque não representam clareza nenhuma nas ideias", destacou.
Quando o assunto foi eleições 2014, Geddel aproveitou para inicar campanha e em tom de candidato que é, afirmou que está feliz com o que está fazendo. "Que é conversar com a sociedade, com o povo baiano. Me expondo por inteiro, falando das ideias e projetos e de atitude", pontuou, já disparando contra a oposição. "O PT já deu a contribuição e foi
menor do que prometeu. Eu não vou querer ser candidato pisando no pescoço de ninguém", amenizou.
Na oportunidade, quando interpelado pelo apresentador Zé Eduardo - que entrou ao vivo na Rádio CBN para fazer perguntas ao pemedebista - Geddel acabou afirmando ao comunicador, com exclusivdade, a saída de Batista Neves da Sucop e o nome de quem assume o cargo.
"Ele me disse que já havia dado a contribuição dele e que queria deixar o cargo", revelou. Geddel ainda complementou e disse que "o prefeito estava satisfeito com o trabalho de Neves, mas que ele (referindo-se ao agora ex-gestor da Sucop) preferiu enveredar pela atividade no campo privado", afirmou.
O cacique do PMDB baiano aproveitou para elogiar o trabalho de Neves e disse que "não houve nada de muito sério para que ele decidisse sair. É normal em uma administração pública", concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário