quinta-feira, 27 de junho de 2013

Geddel sobre o PT: "Já deu a contribuição e foi menor do que prometeu"

Manifestações do 'Passe Livre', PEC 37, eleições 2014 e oposição. Estes foram os principais assuntos tratados, na manhã desta quinta-feira (27), pelo presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima.

Em meio às manifestações que tomam conta do país há cerca de dez dias, cujo quarto ato já está marcado para ocorrer hoje, às 14h, na capital baiana, o cacique pemedebista avalia que "a democracia se fortalece com estas manifestações. Se dizia que o Brasil não tinha terremoto, não tinha vulcão e também não tinha manifestação. Hoje a realidade é outra",
pontuou, já ressaltando uma das conquistas do movimento - a não aprovação da PEC 37. "O financiamento de campanha é base para a corrupção. Sem dúvida, o modelo político brasileiro precisa ser descutido. Me chamou a atenção um cartaz que vi nas manifestações que dizia que - Um país rico não é um país onde o pobre tem carro e sim onde o povo tem transporte público de qualidade - ".

Mas, ainda que apontando a corrupção como um dos problemas dos financiamentos de campanha, Geddel se diz a favor da ação, "mas é importante que não se criminalize o financiamento. Precisa clareza e menos obrigatoriedade. Não vejo nada de anormal que empreiteiras financiem parlamentares que tenham pensamentos com o que elas (as empresas) desejam, mas é preciso ter transparência. Até porque, não se faz campanha sem dinheiro. O que não pode haver é uma relação espúria e de troca de favores", afirmou.




Com relação à reforma política, Geddel se disse a favor do fim das coligações proprorcionais e acredita que o lado partidário brasileiro "virou uma esculhambação porque não representam clareza nenhuma nas ideias", destacou.

Quando o assunto foi eleições 2014, Geddel aproveitou para inicar campanha e em tom de candidato que é, afirmou que está feliz com o que está fazendo. "Que é conversar com a sociedade, com o povo baiano. Me expondo por inteiro, falando das ideias e projetos e de atitude", pontuou, já disparando contra a oposição. "O PT já deu a contribuição e foi
menor do que prometeu. Eu não vou querer ser candidato pisando no pescoço de ninguém", amenizou.

Na oportunidade, quando interpelado pelo apresentador Zé Eduardo - que entrou ao vivo na Rádio CBN para fazer perguntas ao pemedebista - Geddel acabou afirmando ao comunicador, com exclusivdade, a saída de Batista Neves da Sucop e o nome de quem assume o cargo.

"Ele me disse que já havia dado a contribuição dele e que queria deixar o cargo", revelou. Geddel ainda complementou e disse que "o prefeito estava satisfeito com o trabalho de Neves, mas que ele (referindo-se ao agora ex-gestor da Sucop) preferiu enveredar pela atividade no campo privado", afirmou.

O cacique do PMDB baiano aproveitou para elogiar o trabalho de Neves e disse que "não houve nada de muito sério para que ele decidisse sair. É normal em uma administração pública", concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário