quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mário Negromonte lamenta imbróglio para privatização de novos cartórios na Bahia


O deputado federal Mario Negromonte, que faz parte da Comissão Extraordinária que acompanha a privatização dos
cartórios da Bahia, demonstrou certa frustração diante dos impasses encontrados para a melhoria do serviço nas repartições. Segundo ele, que esteve na manhã desta quinta-feira (27), na rádio Tudo FM, o prazo para que todos os cartórios fossem privatizados expirou no dia 25 de junho deste ano. O motivo seria a falta de interesse dos institutos em realizar a abertura dos concursos.

“Ainda não há um parecer do Supremo sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a gente percebe que não há interesse dos institutos em participar. Eu fico assim... Olha, a gente foi atrás, viu o protocolo de tensão... A Cespe mês passado fez concurso para a Polícia Civil para 45 mil inscritos. Não entendo porque a Cespe não faria um concurso como esse. Eu me sinto envergonhado porque a gente faz a lei de privatização, que é a única solução para a melhoria dos serviços e não tem retorno”, desabafou.

Ainda de acordo com o deputado, um ofício foi enviado no último dia 09 à Corregedoria com um pedido de esclarecimentos. Em nota, o órgão afirmou que a apreciação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) não impede a realização dos concursos. No entanto, como ele mesmo afirmou, o único instituto que teria aceitado fazer o edital foi a Cespe, que voltou atrás alegando não ter suporte para 40 mil inscritos.

Outro assunto polêmico que foi discutido em sua passagem na emissora foi sobre o reajuste dos servidores públicos. Ao ser questionado por um dos ouvintes sobre os valores díspares entre membros com ligação direta com o governo e as categorias, o deputado pediu mais aproximação e diálogo. “Eu defendo que as pessoas tenham um salário digno, mas de acordo com o orçamento do município. Essa manifestação é legítima e tem que se ter uma aproximação maior dos servidores com os prefeitos e gestores em geral. O político moderno tem que estar em contato para atender os anseios dessas classes”, acredita. 

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