O deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) considerou “plausível” o temor da FIFA em relação aos protestos no Brasil. A entidade máxima do futebol não confirma o risco de suspender a Copa das Confederações 2013, mas teria demonstrado preocupação depois que ônibus oficiais da Copa foram apedrejados em frente ao Sheraton Hotel da Bahia, em Salvador. Algumas delegações estariam assustadas e ameaçam abandonar o evento, como é caso da seleção italiana.
“Era previsível que isso acontecesse”, declarou o ex-prefeito da capital em entrevista à rádio CBN Salvador. “É uma coisa procedente essa preocupação de todos sobre o que acontece com o Brasil. Esse movimento não está diminuindo, ao contrário, está crescendo. A gente está vivendo um momento de inflexão, de modificação nos rumos do país. É um momento histórico que nós estamos vivenciando”.
Para o tucano a insatisfação, desencadeada com a resposta brutal da polícia de São Paulo contra manifestações que criticaram o aumento de R$ 0,20 centavos no transporte, ficou mais evidente com a falta de investimentos no Brasil, o que, segundo ele, era de se esperar com as obras para as Copas. “Um país que atrai um evento dessa magnitude se esperava atrair investimentos e transformações que permitissem melhorar a qualidade de vida nessas cidades, o famoso legado da Copa, para fazer hospitais, segurança, mobilidade urbana… Mas no Brasil o que aconteceu foi a construção de estádios e mais nada. O governo federal não pode ser um governo com 39 Ministérios, o que sinaliza desperdício. Não se pode construir um estádio em Brasília gastando mais de R$ 1 bilhão. E depois da Copa? A população vê que não tem dinheiro para saúde e educação”, criticou. Leia mais...
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