Desde o início do mês de junho, 12 capitais do Brasil reduziram as tarifas de tranporte coletivo, sendo que em dez delas, os gestores tomaram a decisão após a série de manifestações que tomaram conta do país nas últimas semanas. Outras duas cidades já haviam reduzido o valor antes dos protestos e duas cidades anunciaram que não elevariam os valores.
São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, João Pessoa, Vitória, Florianópolis, Aracaju, Campo Grande e Cuiabá fizeram a redução após as manifestações. Manaus e Natal, que tinham aumentado a tarifa em março e maio, respectivamente, fizeram a redução após o governo federal anunciar a desoneração de PIS e Cofins. Goiânia e Salvador os prefeitos anunciaram que não majorariam os valores.
Das grandes capitais, apenas os prefeitos de Curitiba e Belo Horizonte ainda não se pronunciaram sobre se irão ou não reduzir o valor da tarifa. Em BH o valor aumentou em dezembro, enquanto a capital paranaense fez o reajuste em março.
Em Brasília, cuja administração é vinculada ao governo do Distrito Federal, houve uma reestruturação dos valores. Desde 2005 não havia aumento linear do transporte na cidade, porém, acabou a tarifa única de R$ 2,50 e foram criadas três tarifas, de R$ 1,50, 2,00 e R$ 3,00, aplicada de acordo com o trajeto.
Além dos ônibus, em São Paulo houve redução do metrô e dos trens. No Rio, nas barcas da travessia para Niterói e no metrô também houve queda.
Além das capitais, cidades do interior têm promovido redução. Nesta quinta (20), os municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, anunciaram diminuição do preço das passagens, juntando-se Niterói, onde o anúncio já havia sido feito na quarta (19).
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