Atolado numa greve de funcionários que já dura mais de 60 dias, o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), resolveu oferecer proposta para os grevistas: propôs reduzir o próprio salário – que é de R$ 18 mil – em 30% e dos secretários – de R$ 10 mil – e comissionados em 20%. Como contraproposta concede revisão salarial de 5,84% e a concessão de 7,97% - o piso nacional da educação – para os professores que ganham abaixo daquele patamar. A proposta foi rejeitada. Os servidores só aceitam reajuste para todos.
Segundo o colunista Levi Vasconcelos (A Tarde), Jabes herdou uma prefeitura economicamente dilacerada e hoje, apesar dos ajustes, ainda gasta 63% com pessoal, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal impõe o limite máximo de 54%. A LRF só deixa uma opção: demissões até o limite do ajuste.
Isso significa demitir masi de 1.000 servidores que atinge os temporários da área da saúde, educação e programas sociais) e também os admitidos entre 1983 e 1988. Jabes diz que não vai entrar para a história como o prefeito que demitiu pais de família com quase 30 anos na casa só porque administra uma herança maldita. Em tempo: o sindicato dos servidores lá é controlado pelo PT.
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