terça-feira, 24 de setembro de 2013

Nilo é candidato dele mesmo; Eleições no Vitória podem melar.

Marcelo Nilo, o candidato de Marcelo Nilo à sucessão de Wagner.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), parece que é candidato dele mesmo ao Governo da Bahia. Pelo menos os líderes dos partido que compõem a base do governo já deixaram claro que Nilo não tem nenhuma chance de ser o escolhido pelo governador Jaques Wagner para encabeçar a chapa. O candidato será do PT, já está definido. E o nome que Wagner quer é Rui Costa, e fim de papo.
Quase que diariamente, Nilo dá entrevistas a programas de rádio para afirmar que tem certeza de que Wagner o escolherá. Esses programas, em sua maioria – ou por coincidência -, tem entre os patrocinadores a Assembleia Legislativa da Bahia. Nilo frequenta muito também as resenhas esportivas para falar das eleições do Vitória e de sua “candidatura” ao governo.

Falcão, Não!

Sobre as eleições do Vitória, Nilo  é cabo eleitoral de Carlos Falcão e sempre critica a pretensão de Fábio Mota, secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, de ”querer disputar” o pleito rubro-negro. Fábio já garantiu que vai para o bate-chapa.
Carlos Falcão não é nem de longe o candidato que a torcida quer, sonha ou imagina para comandar o Vitória. Mas, se eleito for, vai  fazer o que  Marcelo Nilo quer e que ele também já tem como meta:  tirar o Leão do seu reduto, o Barradão, colocando-o na Arena Fonte Nova.

Vai Melar

Aliás,  as eleições do Vitória, marcadas para a primeira quinzena de dezembro, têm tudo para melar. Existem conselheiros e sócios  dispostos a apelar à Justiça para exigir, inicialmente, que o presidente do clube, Alexi Portela, divulgue, imediatamente,  a lista completa dos associados com direito a voto. Isso é só o início.
Pelo regulamento que fez publicar, Portela diz que a divulgação da lista ocorrerá somente cinco dias antes das eleições. Não passa, na verdade, de uma manobra para que pretendentes a disputar as eleições rubro-negras fiquem emperrados, sem poder trabalhar na formação de chapas.
Marcelo Guimarães Filho, presidente deposto do Bahia, também usava este artifício antidemocrático. E deu no que deu. Acabou na rua e a torcida é quem elegeu o novo presidente.

Omissão do Zé

O presidente do Conselho Deliberativo do Vitória, deputado federal José Rocha, também seria atingido em caso de uma ação dos sócios e conselheiros descontentes.
Os torcedores estão uma arara nas redes sociais pela omissão de Zé Rocha no episódio de não divulgação da lista de sócios e não poupam o deputado.
Covarde é o adjetivo mais leve que eles usam para classificar o presidente do Conselho Deliberativo do Vitória.

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