Segundo Lorena, o pai seria vítima de um erro da Justiça. “No processo consta características físicas do suspeito que eles dizem ser o meu pai. Seriam um homem de 20 anos e com tatuagem. Meu pai Não tem tatuagem e tem o dobro da idade”, conta Lorena para o Bocão News.
Em primeira repercussão do caso, divulgado na TV Recor Bahia, Lorena relatou que na última ocasião em que foi detido, Flávio estava no Instituto Pedro Melo, quando tentava tirar a segunda via da carteira de identidade, perdida em 2006. Ele não tinha registrado ocorrência da perda. Segundo a família, a prisão foi "injusta" e um "erro" da Polícia Civil, com "consentimento" do Ministério Público do Estado (MP-BA) e Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
O advogado criminalista, Vivaldo Amaral viu a reportagem na emissora e se comprometeu em ajudar a jovem que fez apelo pedindo um advogado. “Pelo que vi no processo, a jovem parece estar certa. Mas tenho que investigar o caso e nesta sexta-feira (20) vou até a Cadeia Pública para conversar com Flavio. Em seguida estarei com juíza e promotoria da”, antecipou Amaral para o site.
O suposto erro da Justiça tem mais um capítulo. Existiam dois mandados de prisão, um deles expedido pelo juiz Cássio José Barbosa Miranda, da 1ª Vara do Júri, em aberto no nome de Flávio desde 2007, por crimes que, segundo a família, ele alega ser inocente. Flávio já era considerado foragido.
Os documentos - O nome dele consta em um inquérito policial que remonta ao ano de 2007, quando o extinto Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio (Gerce) da Polícia Civil investigava a atuação de uma quadrilha responsável por mortes e tráfico de drogas. A gangue era chefiada por um criminoso identificado como João Teixeira Leal, o Jão, que atuava em Pirajá, Marechal Rondon, Alto do Cabrito e Parque São Bartolomeu.
Um dos mandados de prisão de Flávio Silva Santos foi pedido pela delegada Luciana Cortes dos Anjos, que atualmente está na Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Em 2007, Flávio teria sido conduzido à 1ª Delegacia Territorial (1ª DT - Barris), após tentar tirar a segunda via da carteira de identidade. Mas teria sido liberado por um delegado porque as testemunhas não o teriam reconhecido.
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