quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

"Se a nova administração apertar...J Henrique vai para a cadeia" (SIC)



O ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PP), parece que ainda terá que enfrentar os resquícios da gestão - que volta e meia se tornam a arma da oposição para trazer à tona casos polêmicos e que foram alvos de denúncias durante os oito anos que o pepista esteve à frente da Prefeitura.

Na noite de quarta-feira (2), após o novo prefeito ACM Neto (DEM) passar o dia formatando o modelo administrativo que irá implemntar na capital pelos próximos quatro anos - como os 39 decretos que assinou, considerando-os como "um remédio amargo para organizar a Casa", o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e então cacique do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, conseguiu através de um post no twitter desempoeirar uma das denúncias que circundaram a gestão de JH. "Se a nova administração de Salvador apertar na apuração do uso dos transcons,e outra bandalheiras J Henrique vai para a cadeia" (SIC).


Reprodução// Twitter// Geddel Vieira Lima
Em novembro do ano passado, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) passou a investigar o uso da Transferência de Direito de Construir (Transcon) no setor de construção civil de Salvador. O edital número 197/2012 do Tribunal notificou os “agentes políticos/gestores” para que, no prazo de 20 dias de sua publicação, “apresentem defesa e comprovações pertinentes às acusações e/ou irregularidades apontadas nos processos correspondentes”. Os citados: o prefeito João Henrique (PP); o diretor Cláudio Silva; o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente, Paulo Damasceno; o secretário municipal da Fazenda, Flávio Matos; e o superintendente do Meio Ambiente Luíz Antunes Andrade Nery.

Após os acusados apresentarem suas defesas, o relator, conselheiro Raimundo Moreira, dará seu parecer e levará o caso a Plenário, onde seis conselheiros vão julgar e decidir se ocorreu ou não irregularidade no uso de Transcons.

Ontem, 
o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) determinou, até que seja passada a limpo, o não pagamento de uma dívida avaliada em R$ 305 milhões, herdadas da administração do ex-prefeito João Henrique Carneiro (PP), inscritas na rubrica restos a pagar. A medida faz parte do pacote de decretos anunciados pleo prefeito e que serão publicados no Diário Oficial, como antecipado pelo Bocão News.

“Constatamos que as despesas estão subestimadas e as receitas superestimadas. Esta orçamento não é real”, disparou o novo prefeito. Além dos R$ 305 milhões dos restos a pagar, também serão suspensas o pagamento de gastos inscritos na rubrica Despesas de Exercícios Anteriores, cujo valor ainda não foi estimado.(bocão news)

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