sábado, 26 de janeiro de 2013

Escolas se recusam a matricular crianças com síndrome de Down


síndrome de Down
Muitos pais sofrem diversas dificuldades ao terem um filho deficiente. O problema se torna maior ainda na hora de matriculá-los na escola. Muitas das instituições de ensino se recusam a ter crianças deficientes dentro de suas salas de aula, dificultando a vida dos pais e causando polêmica na sociedade.
Alexsandra de Freitas, mãe de uma criança com síndrome de Down, é uma dessas pessoas que tem sofrido dificuldades em manter o filho na escola. Segundo a mãe, os problemas começaram neste ano, após a escola em que seu filho estuda colocar barreiras para fazer a rematrícula para 2013. A mãe conta que procurou outra escola, mas a diretora da instituição disse não haver infraestrutura para cuidar de crianças com síndrome de Down.
Por lei, toda escola pública ou particular deve aceitar crianças deficientes e oferecer serviços de apoios especializados, como tutores para acompanhar o aluno.
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Para Márcia Castro Freire, diretora de uma escola que atende dois alunos deficientes, a presença de crianças especiais na sala de aula trazem vantagens para a sala de aula, pois as outras crianças aprendem a ter um olhar diferente.
Segundo a Abads (Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social), as escolas que não aceitam crianças deficientes cometem o crime de preconceito, com pena prevista de um a quatro anos de prisão e multa.
Especialistas sugerem que os pais façam uma avaliação psicológica da criança e entendam o grau de intelectualidade dela e ela tem condições de acompanhar uma escola regular. É necessário se certificar também que a criança esteja à vontade para estudar, pois assim serão obtidos melhores resultados pedagógicos.
Confira a reportagem completa no vídeo abaixo:

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