terça-feira, 27 de novembro de 2012

Analisando a repercussão do escândalo com a ex-assessora direta de Lula

No alto reproduções da coluna Panorama Político, do Globo; abaixo nota do Radar online, da Veja
No alto reproduções da coluna Panorama Político, do Globo; abaixo nota do Radar online, da Veja



A verdade é que o Palácio do Planalto está com medo tanto de Rosemary como de José Weber, não pelo que podem dizer, mas pelo que as investigações da Polícia Federal podem descobrir. Só que existe uma diferença clara entre os dois em relação ao que pode atingir o governo Dilma.

Os "malfeitos" de Rosemary, Dilma pode alegar, como fez Lula, que foi traída na sua confiança. Pode dizer que é um caso de tráfico de influência, e que Rosemary agia por conta própria. Cortando mais umas cabeças a máquina de marketing do Palácio do Planalto contornaria os estragos para Dilma. Dependendo do desenrolar dos fatos, no caso de surgirem mais casos graves, a presidente pode até jogar a culpa na colo de José Dirceu, e Lula, em último caso.

Já a situação do ex-nº2 da Advocacia Geral da União pode atingir diretamente o governo Dilma. Primeiro era homem de confiança de Luis Inácio Adams, o Advogado Geral da União, que é uma das pessoas em que Dilma mais confia. E depois porque pode ter dado pareceres contrários aos interesses públicos que podem atingir em cheio o governo Dilma.

E pela nota do jornalista Ilimar Franco, do Globo descobrimos que a farra das viagens internacionais de Rosemary acompanhando o "tio", como se referia a Lula em conversas telefônicas, só acabou porque Dona Marisa descobriu, e como não a tolerava, vetou-a no AeroLula. 

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