A polarização trouxe para o primeiro turno parte da discussão que só ocorreria na segunda etapa da disputa, disse o professor durante o programa ‘Bahia Com Tudo’, da Rede Tudo FM (102,5). “Se houver segundo turno, é muito bom para o debate político e também para reduzir a arrogância do vencedor porque ambos (Neto e Pelegrino) trazem, de formas diferentes, traços arrogantes”.
Na avaliação do especialista, o tom agressivo das campanhas dos PT e DEM vigoram exatamente em função desta antecipação do segundo turno no primeiro. “Foi preciso que os candidatos utilizassem agora a munição que ficaria para o segundo turno”.
Para o professor Paulo Fábio, o candidato do DEM cometeu um equívoco no início da campanha, ao apresentar-se ao eleitorado como gerente. “A candidatura do DEM nasceu no seio da oposição e não poderia negar a sua natureza política”.
Como as pesquisas indicavam o favoritismo do candidato ACM Neto, o marqueting da campanha recorreu à seguinte tática: candidato que está na frente não deve brigar. “Resultado: a política que deveria ter pautado o discurso deste o início, chegou à campanha pela porta dos fundos”, disse.
O candidato do PSOL, Hamilton Assis fez discurso muito sectário do ponto de vista ideológico que acabou não tendo apelo.
Mário Kertész afirmou que nem ACM Neto, nem Pelegrino foram testados como gestores, o que poderia ter impactado a discussão. Mas talvez tenha utilizado este argumento tarde demais, quando já havia passado ideia de arrogância, o que pode ter contribuído para o crescimento de Nelson Pelegrino.
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