Em 2 anos, exatamente em outubro de 2014, os baianos voltarão às urnas, dessa vez para escolher os novos ocupantes das cadeiras de governador, senador, além de deputados federais e estaduais. Até lá, os dois principais grupos políticos do Estado terão que enfrentar muitos desafios.
De um lado, o governador Jaques Wagner (PT) terá que gerenciar um conjunto de obras de infraestrutura para receber a Copa das Confederações no ano que vem e a Copa do Mundo em 2014, além de refazer as "pazes" com os servidores públicos. Do outro lado, o recém-eleito prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) precisará provar que tem capacidade de administrar a cidade e de liderar a oposição.
Em entrevista ao A Tarde o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, e o presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia, apostam na união entre os grupos aliados para para vencer em 2014.
"O DEM teve uma vitória simbólica em Salvador, mas os partidos da base do governador Jaques Wagner saíram das urnas com 82% dos municípios baianos. Não há por que questionar a unidade deste grupo", afirma Jonas Paulo.
Segundo Aleluia, os partidos de oposição perceberam que a união foi boa para todos. "Vencemos em Salvador com o DEM fazendo o prefeito, mas todos os partidos de oposição cresceram", diz.
"Não existe 2014. Agora é hora da oposição se unir para viabilizar os governos de Feira de Santana e Salvador", acredita o vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica e líder do PMDB, Geddel Vieira Lima.
A posição é partilhada pela senadora Lídice da Mata (PSB), apoiadora do governo Wagner. "Nosso partido saiu fortalecido nacionalmente e na Bahia. Temos reafirmado a aliança com o projeto da presidente Dilma", diz Lídice.
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