segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ACM reconhece influência de avô, mas promete governar para o futuro

Candidato eleito com mais de 53% dos votos, ACM Neto (DEM), foi recebido em seu comitê com gritos de “ACM voltou”, sem negar o passado, o novo administrador da cidade, que toma posse no início de janeiro, buscou se desvencilhar da história do avô sem negar tudo o que representa.

“Acho que é natural que as pessoas façam a homenagem ao senador Antônio Carlos Magalhães, eu mesmo o fiz. Pela sua história política foi o baiano que mais lutou pela Bahia no campo político. Agora, é claro que estamos em 2012. Assumirei a prefeitura em 2013. Vou governar com todos buscando fazer da meritocracia o caminho. Não vou perseguir ninguém e tampouco fazer distinção partidária”.

Neto reconhece no avô o caminho que levou ele até a política. “Acho que se sou político hoje é porque tive o senador Antônio Carlos um exemplo e uma referência. Agora, não adianta estas especulações que vocês (imprensa) vão querer fazer ou já estão fazendo. De Carlismo pra cá, Carlismo para lá. Repito, vou assumir em 2013 e vou governar olhando para o futuro”.

Fazendo um discurso pragmático na coletiva pós chegada ao comitê, Neto revelou que vai procurar o governador Jaques Wagner para discutir os problemas da capital e vai buscar o apoio do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) – partido que o apoiou no segundo turno – para que seja um interlocutor com o governo federal.

Questionado sobre a transição, o deputado federal ressaltou que pretende montar uma equipe técnica que dialogue com o prefeito João Henrique para que a partir do início do mandato a nova administração possa ser implementada. Para tanto, Neto vai precisar da colaboração do pepista que tem tido dificuldade de ajeitar a casa para o sucessor.

Sobre as decisões que JH promete adotar antes do final do mandato, Neto afirma que aquilo que for de competência da administração atual não tem problema. “Não é momento de criar conflito com ninguém. De fato, ele é prefeito até 31 de dezembro, mas aquilo que for de longo prazo, que não foi feito até hoje, acho que é preciso ele ter a sensibilidade de discutir com a próxima gestão”.

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