terça-feira, 30 de outubro de 2012

Luana Piovani posa de lingerie (e sem!) para GQ de novembro

Peteca. É assim que Luana se refere a essa parte da anatomia que embora perseguida desde os bonobos ainda não se achou o jeito certo de chamar. Luana já é mãe, acaba de fazer 36 anos – mas sua peteca permanece uma incógnita. “Se alguém já viu lá?… Não, não”, diz ela, referindo-se aos ensaios fotográficos que produziu ao longo da carreira, primeiro como modelo, depois como atriz. GQ quase chegou lá e se perdeu em devaneios ao longo do caminho. Ela corrige-se, para não deixar dúvida: “Só viu quem foi sorteado por mim mesma e ganhou o grande prêmio”. A conta de quantas vezes uma revista masculina especializada já a chamou para posar nua foi perdida. E é tudo uma questão de preço, acredite. “Se tivessem começado a fazer uma poupança quando me chamaram pela primeira vez, aos 18 anos, já teriam conseguido me convencer”, provoca.
Gorda, tem certeza?
A musa mais polêmica – e provavelmente a mais linda – do Brasil é a capa da GQ de novembro, fotografada por JR Duran, e você vê muito mais (papo e imagens) na edição que chega às bancas nesta quinta (1º). Polêmica é a palavra que usamos. “Cada um dá o nome de sei-lá-o-quê, entendeu? Esse negócio de eu ser barraqueira, nada mais é que o seguinte: eu não sou otária, conheço os meus direitos”. Se você é seguidor de Luana Piovani no Twitter, já viu que há controvérsias quanto à eficácia do Simancol que ela diz ter sido vacinada e não sai de casa sem ele. Tente alfinetar nossa musa. “A pessoa me escreve dizendo: ‘Como você está gorda!’. Eu digo: ‘Gorda, mas o seu namorado deve estar no banheiro com a minha revista na mão”. Pronto. Jogo ganho por Luana Piovani. Quer ir pra cima, vá com armas pesadas e realmente se assegure que você tenha muitos anos rodados nessa vidinha. “Se eu fosse jovem em 64, tinha morrido num pau de arara”. Não conseguimos imaginar isso para a mãe do pequeno Dom Piovani Vianna.
Wagner, mande bem, vai…
“As pessoas têm medo de se indispor com as outras, e por isso não são verdadeiras. Eu sou. Por exemplo”, e lá vem Luana com sua transparência, “eu amo o Wagner Moura e amo o Renato Russo. Mais o Renato Russo que o Wagner Moura, né? Então o Wagner fez aquela homenagem para o Renato cantando com o Legião, a intenção foi boa e tal, mas musicalmente estava horrível. Se você resolveu fazer uma coisa dessa na TV, então tem que dar uma preparada, tem que mandar bem. Senão, faz em casa, chama os amigos. Ooooh, a Luana falou mal do Wagner Moura… Pô, é só uma opinião minha também, não é verdade nenhuma, entendeu? Eu amo o Wagner. Não é tudo a ferro e fogo desse jeito”.
Homens querem mulher cheirosa que não dê trabalho
Luana está de volta à Globo, de onde nunca saiu porque jamais entrou, e com a qual tem uma relação de quase duas décadas de trabalhos – desde a minissérie Sex Appeal, de 1993, até a série A Mulher Invisível, que foi ao ar no ano passado. Na nova versão da novela Guerra dos Sexos, ela vive a executiva Wânia Trabuco, personagem da então boazuda Maria Zilda no original de 1983. A novela não tem feito Luana ficar refletindo sobre essas questões de gênero, mas tem feito ela tirar o Simancol para argumentar contra quem acha que essa guerra dos sexos não existe mais. “As mulheres continuam sendo xingadas no trânsito, e os homens continuam desejando uma mulher cheirosa que não lhes dê trabalho e que não tenha opinião”. Você acha mesmo que continuamos assim? “Claaaaro, amoooor, nós temos só 500 anos… Os homens se assustam com as mulheres que são muito picudas”. Picudas? “Sim, aquelas que talvez tenham os paus maiores que os deles. O homem não está em crise, ele está é se dando bem, porque a mulherada hoje se joga. Tudo diminuiu: as roupas, o tempo de conversa. As mulheres se valorizam pouco. E olha que não estou falando para fazer doce na hora de dar. Eu sou a favor de dar. Deu vontade, dá”

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