quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pojuca usa urnas biométricas pela segunda eleição consecutiva


Foto: Agência Brasil
Pela segunda eleição consecutiva, o município de Pojuca, distante 67 quilômetros de Salvador, no Litoral Norte baiano, contará com urnas com identificação biométrica – sistema ainda em teste no país -, que reduz as possibilidades da ocorrência de fraudes eleitorais, já que torna impossível que um eleitor vote em lugar de outro.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou 66 urnas biométricas para atender aos 24.252 eleitoresdo município na eleição deste domingo (7).
Prévia - Esta não é a primeira vez que Pojuca experimenta as urnas biométricas. O primeiro teste ocorreu nas eleições de 2010 e, de acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia, transcorreu dentro da normalidade esperada.
Os dados biométricos dos eleitores haviam sido cadastrados em 2009. Na época, foram colhidas informações de mais de 21 mil pessoas aptas a votar naquele pleito.
Segundo informações da 200ª zona eleitoral, que atende ao município, a demora na votação, alvo de reclamação de alguns eleitores à época, já era esperada devido à novidade do sistema, mas, mesmo assim, a experiência foi bem avaliada.
Considerada a forma mais segura de votação, a utilização da urna biométrica coíbe fraudes registradas – antes – no voto de papel e já identificadas também nas modernas urnas eletrônicas, como a do eleitor que vota por outro.
No sistema biométrico, o eleitor apresenta título e documento com foto, mas precisa ter a identidade confirmada pelo leitor eletrônico antes de votar.
De acordo com o TRE da Bahia, caso a identidade do eleitor não tenha sido confirmada pelo sistema, os mesários possuem folhas de votação – impressas em papel – com dados e fotos de todos os eleitores daquela zona.
A expectativa do TRE baiano é que, a partir do ano que vem, outros municípios do Estado comecem a ter eleitores cadastrados no sistema biométrico para as eleições de 2014.

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