Um grupo de estudantes protestou, na noite desta sexta-feira, em São Paulo, em frente à faculdade onde a estudante Angelita Pinto Simões Caldas, 28 anos, morreu após passar mal. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 50 pessoas participaram do ato, que foi realizado de forma pacífica. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o trânsito na região não sofreu interrupções devido ao protesto.
Angelita morreu na noite de ontem, após passar mal dentro da unidade Itaim Bibi das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), onde cursava Ciências Contábeis. A família da estudante acusa a instituição de uma suposta omissão de socorro à vítima. A FMU, contudo, afirma que acionou o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) em três minutos.
Em nota, a faculdade diz que Angelita chegou às 19h15 no campus para assistir à primeira aula de quinta-feira. Às 20h45, ela teria relatado cansaço durante o intervalo, mas retornou à sala. Às 21h37, professor e alunos notaram que Angelita estava passando mal e pediram socorro à administração do campus.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o resgate foi acionado às 21h51 para atender uma mulher com parada cardiorrespiratória. A primeira viatura chegou às 21h56, e a médica que atendeu à ocorrência tentou sem sucesso manobras de reanimação, constatou o óbito. A Secretaria de Saúde afirmou que o Samu foi acionado às 21h46, chegando ao local às 22h05, e reforçou que, da primeira ligação até a chegada da ambulância no local, um atendente permaneceu na linha com o solicitante, orientando quanto aos primeiros socorros.
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