sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Empresário baiano Christiano Rangel paga fiança e sai da cadeia nos EUA

Foto: Arquivo
O empresário teve a prisão preventiva decretada há um ano, mas ficou foragido. (Foto: Arquivo)
O empresário Christiano Rangel pagou fiança e já está fora da cadeia, segundo informações do jornal Correio*. O baiano foi detido em dezembro pela imigração dos Estados Unidos, porque tinha ultrapassado o prazo de permanência nos país como turista.
Condenado pela Justiça brasileira a quatro anos e cinco meses por agredir a ex-namorada Aida Nunes, Christiano é considerado foragido. Ao jornal, a juíza Márcia Nunes Lisboa, que condenou Rangel, lamenta que ele não tenha sido deportado. “Mandamos toda a documentação [para a Justiça norte-americana], traduzida e, mesmo assim, ele foi solto. É uma decisão da Justiça que está sendo desrespeitada. Isso é péssimo para a lei, é péssimo para o Brasil”, declarou ela.
Entenda o caso
De acordo com o boletim de ocorrência, Christiano e Aida se encontraram em um bar, no bairro do Rio Vermelho e, depois, Aida foi levada para o apartamento de Christiano “contra a sua vontade”, onde teve início uma discussão que levou às agressões.
De acordo com a juíza Márcia Nunes, “Christiano puxou os cabelos de Aida, arremessando-a contra a parede, derrubando-a no chão e lhe esmurrando diversas vezes na face. Após dizer várias vezes que iria matá-la, arremessou-a contra o criado mudo, continuando com as agressões, sofrendo a vítima muitas pancadas na cabeça”.
A versão de Rangel, entretanto, é outra. Segundo ele, Aida estava “alcoolizada e agressiva” e os hematomas foram decorrentes de uma queda. Somente a sentença do novo julgamento irá determinar se a pena definida anteriormente será mantida ou modificada.
O suspeito também ficou conhecido nacionalmente por já ter namorado a atriz Luana Piovani. Na época, ao ser informada por um seguidor do Twitter sobre o caso envolvendo seu ex-namorado, ela chegou a comentar o assunto na rede social: “Tô completamente chocada, horrorizada. Se ele fez isso, tem que responder por isso. Ela [vítima] que seja forte e não desista da justiça. Vamos ver como encararão a Maria da Penha [Lei], pois não acho justo só casadas terem essa guarita”.
Vizinhos do réu informaram que ele retornava de um cruzeiro no Caribe quando foi preso pelo serviço de Imigração dos Estados Unidos na cidade de Fort Lauderdale, na Flórida. Os crimes de agressão e ameaça que deram origem ao processo completam dois anos agora em janeiro.

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