Um post da ex-ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República e atual deputada federal pelo PT Maria do Rosário causou polêmica. A informação de que o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado no sábado (17) na Indonésia, após ter sido condenado por tráfico de drogas, foi cremado e suas cinzas serão trazidas para o Rio de Janeiro por sua tia, a advogada Maria de Lourdes Archer, provocou a reação da parlamentar.
No Twitter, Maria do Rosário afirma ser contra a pena de morte. “Fui contra execução. Sou contra pena de morte. Mas que interesse há para onde as cinzas serão levadas no Brasil? O sujeito não era herói, era traficante”, escreveu a ex-ministra dos Direitos Humanos.
O deputado Marco Feliciano (PSC), conhecido por causar polêmica no Congresso Nacional por posições conservadoras, chamou a declaração de “cruel e estúpida”. “Fosse eu ou Rachel Sheherazade a falar a mesma coisa e o mundo petista nos executaria também. (…) Esquerdopatas são assim, ambíguos, maquiavélicos, cruéis, mentirosos, falsos, arrogantes e insolentes”, escreveu Feliciano, citando a jornalista Rachel Sheherazade, famosa por posições polêmicas em relação a temas ligados aos direitos humanos.
Preso na Indonésia desde 2003, Marco Archer era carioca, tinha 53 anos e trabalhava como instrutor de voo livre. Ele foi detido quando tentava entrar naquele país com 13 quilos de cocaína escondidos dentro de tubos de uma asa delta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário