O índice de descumprimento das metas da Oi foi de 36,5% (Foto: Reprodução)
Enfrentando uma das piores crises de sua história, a Oi se prepara para sair de um regime de monitoramento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que já dura quase seis meses. Após receber uma nota abaixo da média da gerência de competição da Anatel, a Oi entrou em ''recuperação'' em agosto e aguarda a ''prova final'', quando o conselheiro Igor de Freitas enviará seu relatório sobre a companhia para apreciação do conselho diretor da agência, informa nesta quarta-feira o jornal Folha de São Paulo.
Segundo os técnicos, as notas de
quaidade do serviço fixo e móvel da Oi em 2013 ficaram abaixo da média do setor. O índice de descumprimento das metas foi de 36,5%.
Na parte financeira, 75% do capital próprio da operadora estava comprometido em empréstimos com terceiros e o endividamento total fechou em R$ 34 bilhões.
Em 2014, a dívida saltou para R$ 47,7 bilhões, com a descoberta de um suposto investimento de € 897 milhões (R$ 2,6 bilhões, na cotação atual) feito pela PortugalTelecom (PT) na compra de papéis da Rio Forte, empresa do Grupo Espírito Santo, um dos sócios da operadora.
A Oi e a PT estão em processo de fusão, e o ''investimento'' teria sido feito à revelia dos sócios brasileiros e alguns dos portugueses. (Julio Wiziak, Folha de São Paulo)
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