Segundo Geddel, o melhor dos mundos seria uma chapa que tivesse ele como candidato ao governo, Gualberto como vice e Paulo Souto como postulante a uma vaga no Senado. No entanto, disse que o partido se esforçará para manter a unidade da oposição, ainda que isso signifique abrir mão de sua candidatura ao governo. "Estamos conversando, mas temos um prazo nosso para que as coisas se definam. Se não houver um entendimento nesse prazo, o PMDB vai sair na frente", sinalizou.
Também presente no evento, o vice-presidente estadual da legenda e irmão de Geddel, deputado Lúcio Vieira Lima explicou que prazo é esse. "Quando o governo anunciar o candidato dele, não podemos perder tempo. A pessoa que aponta como candidato deles (Rui Costa) vem se arrastando nas pesquisas, com dois pontos percentuais. Quando o nome for anunciado, eles vão começar a trabalhar a campanha, e a gente vai dizer o que? Continuamos dizendo que vamos nos unir, mas sem apresentar nenhum candidato?", questionou. "A partir daí, buscaremos um vice de outro partido, que pode ser alguém que queira sair da base. Marcelo Nilo (PDT), por exemplo, está insatisfeito porque quer espaço", deu a dica.
Mas enquanto os candidatos da chapa majoritária não estão definidos, o PMDB já tem postulantes claros à Assembleia. Além dos vereadores Pedrinho Pepê e Alfredo Mangueira, o já deputado estadual Bruno Reis também já anunciou que tentará mais um mandato no ano que vem, agora no novo partido. "O partido que eu estava (PRP) foi cooptado pelo governo e eu quis manter a minha posição política de oposição. Oposição só até janeiro de 2015, depois disso seremos governo", acredita.
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