quarta-feira, 27 de novembro de 2013

BUERAREMA PODE PROSPERAR COM ÍNDIOS FALSOS



Na sequência das preocupantes invasões e ocupações de fazendas, ocorridas nos últimos meses, começa a receber o devido destaque na imprensa nacional, ocorrências policiais, obstruções de rodovias e ameaças constantes de agravamento do conflito. No contexto da contenda, há contestações sobre demarcações de terras indígenas feitas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) no sul da Bahia, nas quais, simplesmente, não havia populações índias. E a Polícia Federal anunciou que um conhecido “líder indígena” sequer é índio. Há incêndios, espancamentos, homicídios, roubos e a Força Nacional tem se revela fraca para solucionar o problema. A área em questão é situada na região sul do estado, entre os municípios de Una e Buerarema, que tem sido palco de intensas disputas entre indígenas e fazendeiros, e onde surgiram numerosas denúncias de invasão de falsos índios e onde a violência tem ocorrido sistematicamente. O QUE FAZER ENTÃO? - Os estudos genéticos revelam, que mais de 50 milhões de brasileiros brancos, têm ascendência indígena. Mas, “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa” e no Brasil, somente em Buerarema, existem índios negros, brancos, loiros, sararás e até rastafáris. Portanto e paradoxalmente, talvez exista neste fato, uma alternativa para se apaziguar índios e agricultores no sul da Bahia. Para tanto, a sugestão é a conivência harmoniosa entre as partes litigiosas, através da exploração comercial de interesses mútuos. Índios e fazendeiros desistiram de seus interesses agrícolas e de posses rurais e compartilhariam os dividendos oriundos do turismo, cujo apelo maior, seria a propaganda da existência de índios negros, brancos, loiros, sararás e até rastafáris em Buerarema. Seriam milhares de turistas vindos de toda parte do país e do exterior, com interesse em fotografar e conversar com estas espécies raras na antropologia brasileira. Assim a cidade irá prosperar com filhos e netos de índios e fazendeiros podendo desfrutar de melhores condições de ensino e profissionalização, com consequência facilidade de inserção no mercado de trabalho. E trabalhadores rurais seriam contratados por índios e fazendeiros, que fariam as fazendas voltarem a produzir cacau, preservar a mata atlântica e sua biodiversidade. O comércio seria revitalizado. A prefeitura ganharia mais impostos. Acabaria a insegurança e os jovens teriam perspectivas de futuro promissor. E todos serão felizes para sempre! 

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