domingo, 24 de novembro de 2013

Empresária afirma que diretor da Agerba é deselegante e grosso

A empresária Lenise Ferreira foi levar propostas para o caótimo sistema ferryboat. Eduardo Pessoa, diretor da Agerba,  fez uma piadinha de muito mau gosto. (Foto: Arquivo/Jornal da Mídia)
A empresária Lenise Ferreira foi levar propostas para o caótimo sistema ferryboat. Eduardo Pessoa, diretor da Agerba, fez uma piadinha de muito mau gosto. (Foto: Arquivo/Jornal da Mídia)
Salvador – A presidente da Associação Comercial de Vera Cruz, Lenise Ferreira, classificou o diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, de “deselegante e descortês”, após um episódio ocorrido na última terça-feira, no gabinete do secretário Otto Alencar, na Seinfra. A empresária revelou que foi à Seinfra para levar uma série de reivindicações e sugestões para a melhoria do sistema ferryboat, quando foi destratada por Pessoa.
Na reunião, que acabou antes do previsto devido ao destempero de Eduardo Pessoa e também de Otto Alencar, estavam presentes o deputado Antonio Imbassahy (PSDB), o superintendente de Transportes da Seinfra Ivan Barbosa e o empresário Luís Carlos Castanhede, dono da concessionária Internacional Marítima.
“O Eduardo Pessoa negou-se a discutir, acatar ou estudar qualquer proposta apresentada para o ferry, todas de cunho operacional, viáveis e com foco nas melhorias dos serviços prestados à coletividade. O descontrole do citado diretor da Agerba demonstra a sua incapacidade em comandar um órgão cuja principal finalidade é zelar e fiscalizar os serviços públicos de transportes do Estado ofertados ao povo”, sustentou.
Na verdade, além de deselegante e descortês, o diretor da Agerba foi grosso. Sua porstura não condiz para a altura do cargo que ocupa. É possível que especialmente naquele dia estivesse às voltas com as notícias que já circulavam sobre supostas irregularidades na licitação para a compra dos navios a preços superfaturados, conforme as denúncias.
Gracinha e Ironia - Se não bastasse o diretor da Agerba, que se recusou a ouvir as propostas da empresária, que utiliza diariamente o sistema ferryboat e conhece como poucos os problemas enfrentados pela população devido aos péssimos serviços prestados, ainda apareceu o superintendente de Transportes da Seinfra, Ivan Barbosa, para ironizar:
“Ôba, a Internacional Marítima conseguiu em um mês o que a TWB não conseguiu em sete anos – derrubar Dona Lenise”, disse Pessoa.
O diretor da Agerba se referia ironicamente ao fato de Lenise Ferreira se apoiar em uma bengala para caminhar, já que tinha se acidentado sem um daqueles cubos de concreto (conhecidos como gelo baiano) existentes nas baias de veículos dos terminais marítimos de São Joaquim e Bom Despacho.
Talvez quisesse elogiar, quem sabe, a empresa Internacional Marítima, que a Seinfra e a Agerba foram buscar no Maranhão, via Zequinha Sarney, segundo os comentários.
Ao acompanhar o noticiário sobre as denúncias envolvendo a Seinfra e a Agerba na questão da compra de navios para o sistema ferryboat e a pretensão de deputados estaduais em criar uma CPI para investigar a situação, Lenise postou no JM o seguinte comentário sobre Eduardo Pessoa:
“Quem este senhor pensa que é? Ele deveria lembrar que apesar das regalias que desfruta através do cargo exercido, ele não passa de um funcionário público, cujo salário é pago com o dinheiro do cidadão. Ainda que não estivesse havendo tais denúncias, é direito não só dos deputados mas também de todo cidadão reclamar”, observou.

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