Salvador – A presidente da Associação Comercial de Vera Cruz, Lenise Ferreira, classificou o diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, de “deselegante e descortês”, após um episódio ocorrido na última terça-feira, no gabinete do secretário Otto Alencar, na Seinfra. A empresária revelou que foi à Seinfra para levar uma série de reivindicações e sugestões para a melhoria do sistema ferryboat, quando foi destratada por Pessoa.
“O Eduardo Pessoa negou-se a discutir, acatar ou estudar qualquer proposta apresentada para o ferry, todas de cunho operacional, viáveis e com foco nas melhorias dos serviços prestados à coletividade. O descontrole do citado diretor da Agerba demonstra a sua incapacidade em comandar um órgão cuja principal finalidade é zelar e fiscalizar os serviços públicos de transportes do Estado ofertados ao povo”, sustentou.
Gracinha e Ironia - Se não bastasse o diretor da Agerba, que se recusou a ouvir as propostas da empresária, que utiliza diariamente o sistema ferryboat e conhece como poucos os problemas enfrentados pela população devido aos péssimos serviços prestados, ainda apareceu o superintendente de Transportes da Seinfra, Ivan Barbosa, para ironizar:
“Ôba, a Internacional Marítima conseguiu em um mês o que a TWB não conseguiu em sete anos – derrubar Dona Lenise”, disse Pessoa.
O diretor da Agerba se referia ironicamente ao fato de Lenise Ferreira se apoiar em uma bengala para caminhar, já que tinha se acidentado sem um daqueles cubos de concreto (conhecidos como gelo baiano) existentes nas baias de veículos dos terminais marítimos de São Joaquim e Bom Despacho.
Ao acompanhar o noticiário sobre as denúncias envolvendo a Seinfra e a Agerba na questão da compra de navios para o sistema ferryboat e a pretensão de deputados estaduais em criar uma CPI para investigar a situação, Lenise postou no JM o seguinte comentário sobre Eduardo Pessoa:
“Quem este senhor pensa que é? Ele deveria lembrar que apesar das regalias que desfruta através do cargo exercido, ele não passa de um funcionário público, cujo salário é pago com o dinheiro do cidadão. Ainda que não estivesse havendo tais denúncias, é direito não só dos deputados mas também de todo cidadão reclamar”, observou.
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