Tem sido cada vez mais frequente o vazamento de vídeos com conteúdo sexual na internet e mais recentemente, compartilhados através do aplicativo de mensagens no celular – WhatApp. Em Feira de Santana não tem sido diferente e a Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) tem alguns casos sendo investigados.
São jovens que filmaram as relações sexuais, confiaram nos parceiros e acabaram sendo traídas com os vídeos espalhados na internet. Segundo a delegada Patrícia Brito, titular da DAI, tem um caso recente envolvendo várias adolescentes. “A vítima compartilhou um momento íntimo e as imagens se espalharam”, contou.
Ela informou que há várias tipificações para crimes envolvendo menores e há penas de até 8 anos, podendo ser acumuladas se houver agravantes. “No caso de menor, é proibido fazer divulgação de imagens em situação pornográfica, e no caso de maior, só se tiver autorização”, esclareceu Patrícia Brito.
Sobre celulares perdidos e roubados, a vítima pode prestar queixa na polícia, que fará o rastreamento das imagens até chegar ao IP (Interner Protocol), que todo computador tem. Um dos problemas relatados pela delegada é que quando terminam os relacionamentos, as pessoas envolvidas tentam reaver as imagens.
Questionada sobre o compartilhamento de imagens íntimas, a delegada disse que se deve ao “prazer de estar se vendo e compartilhar esse momento com as pessoas que estão participando daquele ato” e deixou o alerta: “Sua intimidade deve ser preservada. Sua imagem pode parar nas mãos de terceiros”.
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