Vários credores estão reclamando o pagamento de dívidas da empresa da cantora Claudia Leitte. Um deles resolveu contar detalhes também sobre a existência de um esquema formado por empresas criadas pela cantora para receber do Governo Federal recurso através da Lei Rouanet.
Segundo o colunista, a dona da empresa TeleEventos, Sueli Dias, que tem sede em São Paulo, fez uma consulta e descobriu que Claudia Leitte possui oito empresas com diferentes CNPJs, inclusive algumas abertas junto com a mãe. Em quase todas, constataram-se notificações de débitos.
A empresa de Sueli foi responsável pelo credenciamento do hotel, do camarote e do bloco Largadinho, em Salvador, no último Carnaval. “Já mandei uma notificação, acionei judicialmente e de nada adiantou. Agora, vamos abrir um processo. Eles estão devendo a muita gente. O bloco se chama Largadinho, mas quem ficou largadinho fomos nós”, disse a empresária. (Coluna de Leo Dias)
A informação está publicada na coluna de Leo Dias, do jornal O Dia, do Rio de Janeiro.
Na época da consulta, a única empresa da cantora que estava “limpa” era a recém-criada 2Ts Entretenimento, que conseguiu autorização do Ministério da Cultura no início do ano para a captação de R$ 5,8 milhões pela Lei Rouanet, de incentivo à cultura. O Governo Federal só permite que empresas com nome “limpo” possam captar recursos na área cultural.
À coluna, Sueli afirma que ainda aguarda que uma dívida de R$ 120 mil seja paga, diz que já trabalhou com Claudia Leitte em outros anos e este é o primeiro em que leva um calote. Ela relaciona o problema às mudanças administrativas comandadas nos últimos meses por Fábio Neves, gestor das empresas de Claudia.
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