Secretário-geral do PSOL na Bahia, Ronaldo Santos acusou nesta terça-feira (27) o único vereador da legenda em Salvador, Hilton Coelho, de adotar uma política “hegemonista”, em busca do controle da sigla no estado. No último domingo (25), uma plenária do partido no Centro Educacional Rufinus, no bairro de Pau da Lima, terminou em tumulto e expôs o racha da legenda entre as correntes Sou Mais PSOL e Ação Popular Socialista (APS). Durante a confusão, Ronaldo, integrante do primeiro grupo, foi agredido. “Terei que fazer uma cirurgia no nariz”, relatou ao Bahia Notícias. Ele explicou que o PSOL passa por um processo congressual, que ocorre a cada dois anos, para escolha das direções do partido nos estados. “O grupo de Hilton filiou muita gente de dentro do Movimento Sem Teto e leva essas pessoas para as plenárias do PSOL para votar na chapa dele. Eles filiam e exploram a miséria do povo”, acusou o secretário-geral.
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Ainda de acordo com Ronaldo, o grupo ligado ao vereador teria se irritado com a presença de outros filiados, levados pelo Sou Mais PSOL, e tentado expulsá-los. “Eles já tinham a tática de implodir a plenária para não ficar com menos delegados. Hilton foi orientado a sair. Comecei a filmar as brigas. O pessoal veio para cima e me agrediu; fui parar no meio da rua”, disse. O socialista disse que um dos seus agressores é Claudionor Rufino, ligado ao vereador. Em entrevista ao jornal A Tarde, Hilton rebateu as acusações e alegou ter saído antes porque recebeu a informação de que a plenária não seria realizada, por falta de espaço suficiente para todos. “Não tem sentido a denúncia de que queríamos suspender o evento, já que teremos mais duas plenárias. Não era uma votação definitiva”, afirmou. O BN não conseguiu entrar em contato com Hilton Coelho ou Hamilton Assis, também integrante da APS.
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
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