quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Piritiba: professora manda prefeito “tomar vergonha”


Em entrevista na manhã desta quinta-feira (29) o prefeito de Piritiba, Ivan Cedraz (PSB), fez graves acusações contra uma servidora municipal afirmando que a mesma utiliza servidores municipais como massa de manobra para ‘manchar’ à dministração.

Bocão News manteve contato com Eucleide Nascimento Lima, secretária geral do SINDSEMP - Sindicato dos Servidores Municipais de Piritiba – que rebateu as palavras do prefeito e revelou algumas manobras que o gestor estaria fazendo desde que assumiu a gestão da importante cidade da Chapada Diamantina.

“Ele deve é tomar vergonha na cara e aprender a respeitar os servidores municipais. Nenhuma das declarações dele são verdadeiras e eu o desafio a apresentar provas”, disse Eucleide que explicou o motivo pelo o qual teve o salário reduzido pela prefeitura. “Eu ocupava o cargo de diretora de uma escola e no dia 31 de dezembro fui exonerada. Ele assumiu no dia 1° de janeiro e tive redução porque deixei de ocupar uma posição na administração e não porque ele cortou meu salário, como ele vem dizendo”.

De acordo com a secretária do SINDSEMP, o conflito entre o sindicato e o gestor teve início quando ele se negou a apagar salários atrasados. “Entramos com uma ação judicial contra ele e desde então ele nos observa como inimigos”. Eucleide também afirma que o prefeito paga valores diferenciados para pessoas que são ligadas à sua administração. “Um coordenador pedagógico recebe o valor de um salário mínimo, mas quem é ligado ao prefeito termina recebendo mais de 2 mil reais de adicionais”.

Eucleide ainda antecipou para o Bocão News que o advogado do sindicato vai ingressar com dois processos contra Cedraz. “Calunia e difamação. Quero que ele prove cada palavra que ele tem dito sobre a minha pessoa e sobre o SINDSEMP”, desafia a sindicalista que já apresentou documentos contra à administração do prefeito no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e no Ministério Público Estadual (MP), em Salvador, e vai apresentar na sede do Ministério Público Federal (MPF), em Juazeiro.

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