Mas não fomos os primeiros. O professor Antônio Freire da Silva Neto também contou os buracos, na segunda-feira passada. Ele vai a Feira de Santana toda semana, desde outubro do ano passado, a trabalho ou para visitar familiares. “Na segunda-feira, como o trânsito estava bem lento, fui contar. É tanto buraco que tem trechos em que só dá para andar bem pela pista da esquerda”, disse.
No trajeto de 108 quilômetros entre Salvador e Feira, Antônio contou 244 buracos. No sentido inverso, 188. “A gente paga R$ 7,20 toda vez que vai pra Feira e volta. Para uma pista toda pedagiada, eu posso dizer que estou muito insatisfeito”, disse.
Mesmo nos trechos onde não há mais buracos, os solavancos ainda são sentidos. Isso porque, nos muitos lugares onde os buracos foram tapados, a pista ficou irregular. Há lombadas em quase toda a extensão, especialmente em pontos como a foto na página anterior, onde o asfalto parece ter sido colocado diretamente no buraco.
Apesar disso, para a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA), a situação já foi muito pior. De acordo com o chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização do posto da PRF-BA de Simões Filho, Marcos Alves, a relação entre acidentes e buracos é baixa hoje, se comparada há alguns anos. (Correio)
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