Bahia 247
O governador Jaques Wagner (PT) tenta usar seu prestígio diante da presidente Dilma Rousseff para viabilizar a indicação do promotor baiano do Ministério Público Paulo Modesto no Supremo Tribunal Federal (TSF), na vaga do ex-presidente aposentado da corte Carlos Ayres Britto. Ele também é professor de Direito na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Segundo o jornal Tribuna da Bahia, Wagner teria conversado sobre Modesto com Dilma durante sua estadia na praia de Inema, reserva da União no subúrbio ferroviário, no carnaval deste ano. Ainda de acordo com a publicação, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também abraçou a candidatura do baiano à corte suprema.
O empecilho em torno de Modesto, ainda segundo a Tribuna, é o fato de ele já ter passado pelo governo tucano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele foi assessor ministerial.
O promotor baiano concorre à cadeira do STF com outros juristas de peso, tais como o advogado Luiz Roberto Barrozo, defendido por Beto Vasconcelos, assessor jurídico de Dilma, e o professor paulista Heleno Torres, que tem o apoio do advogado geral da União, Luiz Adams.
O pernambucano Heleno desponta na briga, pois já foi até recebido no Palácio do Planalto. Na disputa está ainda o advogado Humberto Ávila, considerado com menor potencial para ser indicado.
Ele ficou contra o governo ao criar uma tese de que a gestão deve bilhões aos exportadores em créditos tributários de IPI. Contra a sua candidatura está, principalmente, o ministro da Economia, Guido Mantega.
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