Segundo o prefeito, não havia necessidade desta apreensão já que toda documentação solicitada já será entregue e "sempre mantive as portas da prefeitura abertas. Não tenho nada a temer e estou tranquilo", afirmou, estranhando apenas a atitude de uma funcionária pública do CGU, Renata Rezende, que segundo Alencar entrou na residência dele junto com a PF. "Estranhei por ser um funcionpario público dentro da minha casa. A legislação não permite isso, cuja ação deve ser feita apenas pela Polícia Federal", ressaltou.
O prefeito não detalhou informações sobre o teor dos documentos e disse que não irá se furtar em conceder todo material que for solicitado. A equipe de reportagem do Bocão News já está em contato com o advogado de Eduardo Alencar para obter mais informações sobre a operação que ainda acontece e cuja coletiva deve ocorrer na tarde de hoje.
A operação
Na manhã desta terça-feira (26), a Polícia Federal (PF) realiza uma operação na prefeitura da cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador.
O repórter Marivaldo Filho já acompanha toda a ação da PF, que apreendeu documentos das secretarias de Educação e Saúde. Estão reunidos na manhã de hoje o vice-prefeito, Manoel Alves, e o secretário de governo, Adolfo Tavares.
Vale lembrar que em maio de 2011, agentes da Polícia Federal investigaram em 7 estados, a Operação Saúde, numa ação contra uma quadrilha que licitava e fraudava concorrência pública para a aquisição de medicamentos para 450 prefeituras brasileiras. Os envolvidos são prefeitos, ex-prefeitos, servidores públicos municipais e empresários que integravam o esquema criminoso ao montarem empresas fantasmas e de fachadas. O esquema consistia na entrega de medicamentos vencidos e muita das vezes com a data de validade raspada e adulterada. Quando resolviam entregar parte desses medicamentos e, às vezes, entregavam materiais diferentes dos solicitados. Além de superfaturarem os preços dos mesmos.
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