A GEP Indústria e Comércio, empresa que administra as marcas Luigi Bertolli, Cori e Emme, foi condenada a pagar uma multa de R$ 1,1 milhão, após o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) flagrar trabalhadores em situação de escravidão em um de seus fornecedores. As irregularidades foram constatadas durante uma fiscalização realizada na última terça-feira (19), pelo MTE e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Os órgãos encontraram 29 bolivianos em condições precárias de trabalho em uma oficina no bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo. O estabelecimento produzia roupas para a GEP, que tem lojas nos maiores shoppings do Brasil, inclusive em Salvador. Além da gorda indenização, a empresa teve que firmar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), no qual se compromete a regularizar a situação dos imigrantes. A companhia deverá pagar ainda R$ 450 mil por danos morais coletivos. O valor será revertido ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e a instituições que atuam na erradicação do trabalho escravo.
Bolivianos que trabalhavam como escravos em SP recebem indenização e carteiras de trabalho
Bolivianos que confeccionavam roupas das marcas Emme e Luigi Bertolli em regime de trabalho escravo em São Paulo foram indenizados e receberam carteiras de trabalho. Cada um saiu do prédio do Ministério do Trabalho na capital paulista com R$ 25 mil, em média, segundo a Folha. Aliciado em La Paz, o grupo de 28 trabalhadores ilegais ficava em uma oficina de costura de fundo de quintal, no bairro do Belenzinho, zona leste da cidade. A situação foi flagrada na última terça-feira (19) pelo Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Receita Federal.
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