segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VEREADOR DIZ TER SIDO VÍTIMA DE INFORMAÇÃO FALSA


Surge novo ingrediente para apimentar ainda mais a confusão na Câmara de Vereadores, abalada por uma ação do Ministério Público, seguida de liminar da Vara da Fazenda Pública determinando o afastamento de todos os membros da casa. O motivo é uma suposta farra na concessão de diárias de viagem.
Pelo menos um dos vereadores afirma a este blog que a Câmara passou para o MP informações inverídicas sobre suas diárias. Milton Gramacho (foto) , do PRTB, diz que solicitou diárias somente em duas ocasiões ao longo de todo o mandato. “As duas solicitações foram em 2009, quando participei de congressos nos meses de abril e outubro”, afirma o parlamentar.
Segundo Gramacho, os eventos nos quais esteve presente abordaram temas como o funcionamento de comissões especiais de inquérito, de legislação e de finanças. O vereador é vice-presidente da Comissão de Legislação da Câmara.
A informação falsa a que Gramacho se refere teria a ver com a justificativa das viagens. De acordo com ele, o Setor de Recursos Humanos da Câmara teria usado um único certificado para comprovar a participação nos dois congressos. “Eles apresentaram ao Ministério Público o certificado do congresso de abril também para justificar a presença no evento do mês de outubro, e não acredito que isso tenha ocorrido por erro, mas sim por má-fé”, declara Gramacho.
O vereador vê na suposta manobra uma tentativa de retaliação por ele ter atuado como presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) responsável por apurar  a chamada “máfia dos empréstimos consignados”. Gramacho diz que vai processar a Câmara em virtude da “informação adulterada” e questiona a ação do MP, apontando falta de uma investigação mais aprofundada sobre os documentos obtidos da Câmara.

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