A leoa Salete 1, que vive no parque temático Beto Carrero World, localizado no município da Penha (113 km de Florianópolis), está recebendo cuidados especiais desde que foi diagnosticada com o vírus da Aids felina (FIV). O vírus age de forma parecida com o HIV, que atinge os humanos, debilitando o sistema defensivo do organismo, mas se transmite apenas entre felinos.
Os problemas começaram em novembro do ano passado, quando a leoa foi levada ao Beto Carrero World pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de Santa Catarina, junto com Salete 2, outra leoa.
As duas estavam sem lar definido desde uma confusão causada pela elefante Carla, que fugiu do zoológico da cidade de Salete (261 km de Florianópolis). O zoo acabou sendo fechado, e a bicharada, espalhada pelo Brasil.
“Nós recebemos as duas leoas de Salete, por isso as batizamos assim”, disse a bióloga e coordenadora Kátia Cassaro, que afirma ter acolhido os animais “por humanidade”. O parque já tinha 11 grandes felinos, leões brancos africanos e tigres de bengala.
Em junho passado, todos fizeram testes para detectar se estavam com a doença conhecida como Aids felina.
Salete 1 foi a única que apresentou resultado positivo, sendo então isolada dos demais felinos. A descoberta da doença levantou a questão do sacrifício. “Nesses casos, a medicina veterinária recomenda eutanásia”, disse Kátia.
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