A ministra Kátia Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), marcou para as 14h da próxima terça-feira (25) uma segunda audiência de conciliação entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect).
A ministra é a relatora do processo de dissídio coletivo ajuizado pela empresa em razão da greve dos trabalhadores. A paralisação atinge 21 estados e o Distrito Federal.
Na segunda-feira (24), véspera da audiência, a Fentect deve protocolar uma contraproposta de reajuste, aprovada em assembleias realizadas hoje (21). Baseada na sugestão feita na última quarta-feira (19) pela ministra Cristina Peduzzi, vice-presidenta do TST, a contraproposta dos trabalhadores prevê reajuste salarial de 5,2%, aumento linear de R$ 80, reajuste de 8,84% no vale-alimentação, abono dos dias parados e a manutenção das cláusulas sociais e do plano de saúde.
Até agora, os Correios ofereceram 5,2% de reajuste e o mesmo percentual aos demais benefícios. De acordo com a empresa, a proposta da vice-presidenta do TST teria um impacto anual de R$ 850 milhões.
Em razão da greve, estão suspensos os serviços prestados com hora marcada, entre eles o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque-Coleta, na Grande São Paulo, no Tocantins, no Distrito Federal, no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. No Rio de Janeiro, estão suspensos apenas o Sedex Hoje e o Disque-Coleta.
A direção dos Correios pretende realizar um "mutirão" neste fim de semana para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas. Para tanto, informou, em nota divulgada pela assessoria de imprensa, que pretende realocar empregados de áreas administrativas, contratar funcionários terceirizados e pagar horas extras.
"São necessários pelos menos três meses para treinar um carteiro na rua, para que ele possa se adaptar ao serviço. Os funcionários de outros setores não conseguirão dar conta", previu Sebastião Cruz, integrante do comando de negociação da Fentect, disse em entrevista .
Os Correios garantem que apenas 9% dos 120 mil trabalhadores aderiram à paralisação. A Fentect estima que o percentual estaria próximo do teto de 60% determinado pelo TST, que exigiu a manutenção de pelo menos 40% do efetivo em cada uma das unidades. Nos dois primeiros dias da greve, 84% da carga de objetos foram entregues no prazo, segundo a empresa.
Procurada a assessoria do TST informou que a direção dos Correios protocolou dados que apontam percentuais de comparecimento de 35% a 39% dos funcionários em algumas unidades no estado de São Paulo. Com base nesses documentos, a empresa quer que o tribunal multe a Fentect por suposto descumprimento da liminar que exige o efetivo de 40% em todos os locais de trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A ministra relatora, que ainda não se decidiu sobre a aplicação de multa, pediu para a federação se manifestar no processo.
Cruz avalia que os Correios têm condições de dar um reajuste maior do que o oferecido. “A empresa dá lucro e precisa investir esse lucro em seus trabalhadores”, defendeu. Em 2011, os Correios registraram um lucro líquido de R$ 833 milhões, 7,8% maior que o de 2010.
A ministra é a relatora do processo de dissídio coletivo ajuizado pela empresa em razão da greve dos trabalhadores. A paralisação atinge 21 estados e o Distrito Federal.
Na segunda-feira (24), véspera da audiência, a Fentect deve protocolar uma contraproposta de reajuste, aprovada em assembleias realizadas hoje (21). Baseada na sugestão feita na última quarta-feira (19) pela ministra Cristina Peduzzi, vice-presidenta do TST, a contraproposta dos trabalhadores prevê reajuste salarial de 5,2%, aumento linear de R$ 80, reajuste de 8,84% no vale-alimentação, abono dos dias parados e a manutenção das cláusulas sociais e do plano de saúde.
Até agora, os Correios ofereceram 5,2% de reajuste e o mesmo percentual aos demais benefícios. De acordo com a empresa, a proposta da vice-presidenta do TST teria um impacto anual de R$ 850 milhões.
Em razão da greve, estão suspensos os serviços prestados com hora marcada, entre eles o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque-Coleta, na Grande São Paulo, no Tocantins, no Distrito Federal, no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. No Rio de Janeiro, estão suspensos apenas o Sedex Hoje e o Disque-Coleta.
A direção dos Correios pretende realizar um "mutirão" neste fim de semana para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas. Para tanto, informou, em nota divulgada pela assessoria de imprensa, que pretende realocar empregados de áreas administrativas, contratar funcionários terceirizados e pagar horas extras.
"São necessários pelos menos três meses para treinar um carteiro na rua, para que ele possa se adaptar ao serviço. Os funcionários de outros setores não conseguirão dar conta", previu Sebastião Cruz, integrante do comando de negociação da Fentect, disse em entrevista .
Os Correios garantem que apenas 9% dos 120 mil trabalhadores aderiram à paralisação. A Fentect estima que o percentual estaria próximo do teto de 60% determinado pelo TST, que exigiu a manutenção de pelo menos 40% do efetivo em cada uma das unidades. Nos dois primeiros dias da greve, 84% da carga de objetos foram entregues no prazo, segundo a empresa.
Procurada a assessoria do TST informou que a direção dos Correios protocolou dados que apontam percentuais de comparecimento de 35% a 39% dos funcionários em algumas unidades no estado de São Paulo. Com base nesses documentos, a empresa quer que o tribunal multe a Fentect por suposto descumprimento da liminar que exige o efetivo de 40% em todos os locais de trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A ministra relatora, que ainda não se decidiu sobre a aplicação de multa, pediu para a federação se manifestar no processo.
Cruz avalia que os Correios têm condições de dar um reajuste maior do que o oferecido. “A empresa dá lucro e precisa investir esse lucro em seus trabalhadores”, defendeu. Em 2011, os Correios registraram um lucro líquido de R$ 833 milhões, 7,8% maior que o de 2010.
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