A Justiça decretou nesta sexta-feira (26) a prisão temporária do suspeito de atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O crime aconteceu nesta quinta-feira (25) no consultório dela.

Jonathan Cassiano Araújo, suspeito de matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza
Jonathan Cassiano Araújo , de 21 anos, é o único dos suspeitos identificados até agora. Ele foi reconhecido pela própria mãe nas imagens divulgadas pela polícia do circuito de segurança de uma loja de conveniência onde o cartão da vítima foi usado. A mãe de Jonathan é a dona do carro usado pelo grupo suspeito do crime. A perícia procura no veículo pistas que possam ajudar na identificação de todos. Uma testemunha já ajudou a polícia a fazer um retrato falado de dois comparsas de Jonathan envolvidos no crime. Ninguém havia sido preso até esta sexta.
Cinthya morreu queimada após assalto a seu consultório, que funcionava na Rua Copacabana. Segundo a Polícia Militar, um trio invadiu o estabelecimento por volta das 12h30 desta quinta-feira. Como eles não encontraram dinheiro, a dentista entregou o cartão bancário e a senha. Os ladrões, então, sacaram R$ 30 num caixa eletrônico, enquanto um outro continuava no consultório com a dentista e uma paciente como reféns.

A polícia acredita que a mesma quadrilha esteja envolvida em pelo menos outros dois assaltos a consultórios odontológicos. O carro roubado de uma outra dentista foi encontrado no prédio onde Jonatas mora. As outras vítimas também contaram que o bando agiu com muita violência e fez ameaças usando um isqueiro. O corpo de Cinthya foi enterrado nesta sexta em São Bernardo do Campo. Parentes e amigos se uniram num sentimento de tristeza e revolta com a brutalidade do crime.

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