sábado, 27 de abril de 2013

“Dilma confunde obrigação com agenda de candidata”, diz Antônio Imbassahy


Um dos tucanos mais entusiastas da candidatura do senador mineiro Aécio Neves à presidência da República, o líder da minoria no Congresso, deputado Antônio Imbassahy, concorda plenamente com a proposta do correligionário de findar a reeleição para o Poder Executivo.
Imbassahy cita como “mau” exemplo para justificar a proposta de Aécio a conduta da presidente Dilma Rousseff, que, segundo ele, já está em campanha. “É uma proposta muito boa. No Brasil os governantes se elegem para o primeiro mandato já pensando na reeleição dali a quatro anos. Veja Dilma, por exemplo. Ela confunde as obrigações de presidente da República com sua agenda de candidata. E quem paga essa conta é a população. Ela deixa de tomar decisões a favor do povo para fazer política”.
O líder oposicionista se disse também a favor de investigação na Petrobras na era do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Concordo com qualquer apuração de possíveis problemas na máquina pública. Tudo o que é público deve ser transparente ao povo. Se existe indício para as suspeitas, deve haver apuração rigorosa por parte dos órgãos competentes”.
Sobre a instalação da CPI da Petrobras para apurar possíveis irregularidades na gestão do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli, Imbassahy afirma que o Planalto tenta impedir a coleta de assinaturas, mas revela ao 247 que o procedimento está avançando. “O governo, claro, não admite, mas está jogando pesado para impedir a instalação da CPI. Mas a comissão tem que ser instalada. A gestão de Sérgio Gabrielli foi muito temerária, com diversos indícios de malversação do dinheiro público”.

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