Os fazendários do Estado entraram em greve por tempo indeterminado desde ontem (25). A categoria reclama que o governo não responde à pauta de reivindicações e que a alternativa de paralisação por tempo indeterminado por a última encontrada para sensibilizar a Secretaria da Fazenda. Em nota divulgada na imprensa o Sindsefaz, entidade que representa auditores fiscais, agentes de tributos e técnicos administrativos, os fazendários alegam que não há mais como aceitar protelações. “...desde maio do ano passado, o Sindsefaz vem buscando uma saída negociada com a nova gestão da Secretaria da Fazenda em torno da pauta...”, diz o texto.
A categoria reivindica aplicação de reajuste que possibilite um ganho real de 3% nos vencimentos de auditores e agentes de tributos, reposição inflacionária relativa ao ano passado (medida pelo IBGE como de 5,84%), reformulação de gratificação (GDF) dos técnicos administrativos da Sefaz, instituição das promoções prevista em Lei, ainda não realizadas, remanescentes de 2011 e 2012, além de definição de um novo teto salarial para o Estado, uma vez que hoje quase 700 auditores fiscais ativos e aposentados estão estornando valores para os cofres do tesouro estadual.
O Sindsefaz alega que mesmo com reivindicações não atendidas e condições de trabalho adversas, os servidores da Fazenda vêm cumprindo seu papel com qualidade e dedicação. “Os fazendários têm ajudado a evoluir a receita própria de ICMS do Estado de R$ 8,6 bilhões (2006) para R$ 13,5 bilhões (2012), com projeção segura em alcançar a marca de mais de R$ 15 bilhões em 2013”, finaliza o texto da nota da entidade. Os fazendários realizam assembleia às 14h desta quinta (25), em frente ao prédio sede da Sefaz, no Centro Administrativo.
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