A estiagem é apontada como principal causa do aumento no preço do feijão tipo carioquinha – em mais de 100% em relação ao ano passado – na feira livre de Barreiras, cidade que fica a 858 km de Salvador. Nos últimos dias, os comerciantes compram a saca de 60 kg por cerca de R$ 273, em média. Há um ano, a saca do produto custava R$ 120.
Nos supermercados da cidade, as donas de casa pagam o preço optam pelo feijão preto que está, em média, R$ 2 mais barato em alguns estabelecimentos. No Centro de Abastecimento de Barreiras, a medida de um prato do feijão carioquinha (com pouco mais de 2 kg) era vendida por cerca de R$ 5. Hoje, já custa em torno de R$ 14.
A Bahia tem enfrentado um dos piores períodos de estiagem dos últimos 40 anos, e a população já sente os prejuízos causados ao setor agropecuário. A FAEB - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia divulgou um documento com as principais cadeias atingidas pela forte seca.
Os efeitos da estiagem são graves para os mais de três milhões de pessoas que vivem nas regiões assinaladas – e a projeção não é otimista. “O problema não se resume às poucas chuvas, mas ao longo período em que vem chovendo muito abaixo das médias históricas”, avaliouo senador Walter Pinheiro (PT-BA).
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