sábado, 26 de maio de 2012

Rodoviários x Sindicato: trabalhadores não aceitam fim da greve


O que parecia resolvido logo após às 9h30 da manhça deste sábado (26), agora segue sem definição. Oficialmente, após assembleia realizada na manhã de hoje, o sindicato decidiu encerrar a greve acatando a proposta oferecida pelo patronal.  "Ficamos com os 7.5% oferecidos pelo patronal, além de 5% no valor do quinquênio, que foi retomado após seis anos. Com isso, mais de 60% dos trabalhadores serão beneficiados", afirmou o presidente do sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado à equipe de reportagem do Bocão News. Segundo ele, o movimento foi importante para a ascensão da categoria que precisa de melhorias. "Peço desculpas à população pelos transtornos, mas foi tudo por uma boa causa", disse.

Na tarde de ontem, o Tribunal Regional do Trabalho considerou a greve abusiva e determinou que os trabalhadores retomem as atividades imediatamente, mas a categoria descumpriu a decisão e seguiu com a greve. Em conversa com a redação do Bocão News na tarde de ontem , o diretor de Comunicação do Sindicato, Ubirajara Sales, disse que "7.5% está fora da realidade. Não aceitamos a proposta e a greve continua".


Mas, em contato com a equipe de reportagem do Bocão News que está de plantão nas garagens das empesas, trabalhadores - que preferiram não se identificar - disseram que elres não aceitam o fim da greve. "Não concordamos com a decisão de Manoel Machado", disse um dos funionários.

Cerca de cinco ônibus das empresas Barramar, BTU e Praia Grande já saíram das garagens. A Polícia Militar está escoltando os coletivos, já que houve ameaças por conta de alguns rodoviários de apedrejar os veículos que saírem da empresa.
 
Os rodoviários decidiram realizar uma manifestação hoje, às 15h, no Campo da Pólvora, para reivindicar a proposta inicial de reajuste definida pela categoria de 13.88%.

Reivindicação

O sindicato da categoria reivindicava aumento de 13.88%, correspondente à inflação, mais 8% de ganho real, além do retorno do quinquênio, fim da terceirização, plano de saúde para empregado e família, 30 tickets no mês, com aumento do valor de R$10,60 para R$15.

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