quinta-feira, 31 de maio de 2012

Vice-governador nega que Agersa será criada para abrigar PR, mas opina: ‘Se vier para o governo, é um bom reforço’


O vice-governador Otto Alencar negou ter enviado o decreto de criação da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), publicado na edição desta terça-feira (29) do Diário Oficialpara criar um órgão que abrigasse o PR, recém-confirmado como novo aliado do governo federal. Embora o presidente estadual da legenda, o ex-senador César Borges, admita que mantém conversas com o governador Jaques Wagner, desde que assumiu a vice-presidência de Governo do Banco do Brasil, o gestor em exercício argumenta que a fundação da autarquia já estava prevista há mais de um ano. Segundo ele, a Agersa segue uma tendência nacional de se ter entidades reguladoras de serviços públicos, a exemplo da Aneel (Energia), Anvisa (Vigilância Sanitária) e Anac (Aviação Civil), entre outras. “O objetivo é tirar da Agerba [que fiscaliza transportes, energia e comunicações] toda essa parte de Embasa, água e esgoto, como prevê a legislação. A Agerba está assoberbada de trabalho”, justificou Otto, em entrevista ao Bahia Notícias. Embora a meta não tenha sido abrir caminho para acomodar o possível aliado, o vice-governador não vê com maus olhos um provável ingresso dos republicanos na máquina estadual. “Não sei se o PR vai entrar nisso [Agersa]. Pode até ser no futuro. O que eu sei é que, se o PR vier mesmo para o governo, é um bom reforço. Eu sou da política de agregar, somar. Depois, quando não tiver jeito, aí sou de brigar, brigar”, brincou.
 
 

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