O governador Jaques Wagner expressou, solidariedade aos familiares e amigos do arquiteto, um dos mais importantes e influentes arquitetos do País. “Quero prestar minha solidariedade à família de Lelé, um arquiteto que soube, como poucos, unir, nos muitos projetos realizados em várias partes do Brasil, os traços e linhas da sua técnica a uma forma artística, expressando toda a sua criatividade”.
Lelé desenvolveu o conjunto arquitetônico da rede Sarah no país. O idealizador do projeto, o médico-ortopedista Aloysio Campos da Paz Jr, falou sobre a parceria. "Ele criou os espaços que permitiram a implantação de uma cultura em medicina de reabilitação, que, por meio de gerações, vem beneficiando milhares de brasileiros. Alguns são honrados com monumentos depois da vida. O Lelé ergueu os seus monumentos em vida e eles são a maior testemunha de seu gênio", disse.
Dentre outros, na Bahia, projetou o prédio da prefeitura de Salvador, chamado de Palácio Tomé de Souza, e o Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde fica a Governadoria. Em Salvador, ele ainda é responsável pelos desenhos das passarelas, do Tribunal de Contas da União, do Mercado Municipal de Paripe, do Convento de Brotas, da Igreja dos Alagados, da Estação da Lapa e dos antigos pontos de ônibus.
O corpo vai ser velado às 7h de quinta-feira (22) na Igreja Ascensão do Senhor, localizada no CAB e projetada por ele. "Aqui, ele criou um lugar especial, com um simbolismo, conseguiu captar a ideia de ascensão com o formato helicoidal. A gente busca respeitar todo o espaço, o modernismo brutalista. O espaço sagrado é importantíssimo", diz padre Manoel de Oliveira.
O enterro do arquiteto carioca vai ser em Brasília, na ala de pioneiros do Cemitério Campo da Esperança. Ele deixa três filhas e três netos.(bocao news)
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