terça-feira, 27 de maio de 2014

‘’A ditadura está de volta a Jaguaquara, tenho medo de ser ameaçado’’, ironiza vereador ameaça de corte de ponto

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Adailson Mancha
Num discurso apinhado de críticas a administração pública municipal, o vereador Adailson Mancha (PT), em sessão da Câmara desta quinta-feira (22), subiu o tom após ouvir os governistas elogiando a gestão do prefeito Giuliano Martinelli (PP) e foi de encontro com o posicionamento dos vereadores aliados do gestor, que classificam a atual gestão, mesmo com um ano e quatro meses governando, como uma das melhores. O petista iniciou seu pronunciamento elogiando a postura da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jaguaquara, Nilzete Dantas, que liderou no início da semana uma manifestação aprovada em assembleia por funcionários da Prefeitura, que cobram Plano de Cargos e Salários e reajuste salarial. ‘’Quero aqui expressar o meu apoio ao sindicato do servidor, na pessoa da presidente Nilzete, uma guerreira’’, disse o edil, ao se solidarizar com a dirigente sindical, que recebeu críticas do prefeito, afirmando que o ato público liderado pela sindicalista seria ilegal. A ameaça de corte de ponto dos servidores, feita pela secretária de Educação, Célia Alves, e pelo prefeito Giuliano, foi criticada de forma irônica pelo petista: ‘’a ditadura está de volta a Jaguaquara, eu também tenho medo de ser ameaçado”, ironizou, considerando ser um absurdo o fato de os servidores receberem ameaças do chefe do Executivo e da secretária. O discurso ficou ainda mais inflamado quando Mancha disse que “tem gente se calando diante da verdade”, se referindo as denuncias que fez contra a pasta da Educação. Segundo o vereador, alunos da Escola Municipal Stela Dubois, instalada no bairro Malvina II, estão passando por maus bocados para assistir aulas, ocupando garagem de residência, salão de igreja e outros locais inadequados, porque a unidade escolar, que estaria passando por reforma, teve a obra paralisada e não tem condições de abrigar os estudantes da rede municipal. Por fim, o parlamentar disse que foi eleito para defender o povo, e não para dar parabéns a prefeito.Por Marcos Frahm

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