“Chega um determinado momento que as partes precisam ceder. Vamos ver o que podemos abrir mão e eles também para chegarmos a um entendimento”, afirma Castro. O diretor não quis informar quais pontos são possíveis de chegar ao acordo. “Não vou discutir sobre isso”.
O impasse, segundo os rodoviários, se dá por conta do patronal que até o momento não apresentou uma contraproposta. Castro garantiu que na assembleia da segunda sairá uma pauta possível. "O sindicato patronal quer limitar as discussões às cláusulas econômicas e não fizeram nenhuma proposta. Eles não querem falar sobre a redução da jornada de trabalho, principal bandeira da categoria", pontuou o advogado do sindicato dos rodoviários, Gervásio Firmo.
Os rodoviários reivindicam a redução da carga de trabalho para 6 horas. Além de reajuste salarial de 15%, a categoria tem outras reivindicações, como participação nos lucros e diminuição da jornada de trabalho. Atualmente, o salário de um motorista de ônibus é de R$ 1,6 mil.
Foto: Gilberto Junior // Bocão News
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