O último desses gestos foi avisar ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional) que uma organização criminosa preparava um plano para sequestrar Araújo. Mesmo sem que o iraniano apresentasse provas, a informação repassada ao Ministério da Justiça bastou para impactar o governo e deixar a presidente Dilma estressadíssima.
Quando a presidente foi avisada sobre o risco de sequestro, pediu prioridade máxima à Polícia Federal para investigar o caso. A Direção-Geral da PF confirmou a operação. Disse que o departamento de inteligência foi acionado, e uma equipe de agentes foi enviada à casa do advogado para “garantir sua integridade”.
Segundo a PF, foram feitas todas as investigações e se concluiu que não havia plano em andamento. A polícia diz que o informante não tem credibilidade e que a maioria das informações que passou de dentro dos presídios de Catandúvas (PR) e Mossoró, onde está atualmente, não evoluíram. Mas a área de inteligência tratou da informação como “risco real de sequestro”. (Simone Iglesias, O Globo)
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