Policiais Militares (PM) e Bombeiros do Rio Grande do Norte iniciaram hoje (22) pela manhã uma paralisação de 24h por reajuste salarial, adoção de progressão funcional e melhores condições de trabalho. Segundo a associação das categorias, cerca de 90% do efetivo que deveria estar nas ruas aderiu ao movimento. O secretário de Segurança Pública, Eliéser Girão Monteiro, o procurador-geral do Estado do Rio Grande do Norte, Miguel Josino Neto, e representantes da cúpula da segurança potiguar estão reunidos com representantes dos militares. Segundo fontes do governo, há consenso em sete das nove demandas apresentadas por policiais e bombeiros. O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte, sargento Eliabe Marques, disse à Agência Brasil que o governo “ignorou” a pauta de reivindicação da categoria, composta por 11 itens. “Essa paralisação é de advertência. Entendemos que quanto mais tempo durar, mais crítica ela vai ser. A manutenção ou não da paralisação está nas mãos do governo do estado que simplesmente ignorou nossas demandas”, disse Marques. Entre as exigências de policiais militares e bombeiros estão a aprovação de uma lei que institua a promoção dos praças – soldados, cabos, sargentos e subtenentes que trabalham nas ruas – reajuste de 56,7%, pagamento de verba indenizatória para alimentação e substituição imediata do Regulamento Disciplinar da PM, de 1982, por um Código de Ética. Segundo a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte, dos 7,6 mil policiais e bombeiros, 3 mil estão paradas. De acordo com a escala de serviço, 90% daqueles que deveriam estar trabalhando aderiram ao movimento.
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