Ele teria ido ao show de Daleste no dia do crime, acompanhado por outros três amigos. Durante a apresentação, os companheiros teriam o chamado de “corno” e dito, referindo-se ao cantor:
“Nunca fez nada de mau a ninguém”, diz pai de funkeiro morto durante show. Fãs de MC Daleste fazem protesto e cobram justiça Tribunal do crime Ainda conforme o depoimento, o suspeito de matar Daleste não esperava a repercussão que o caso tomou na imprensa.
Segundo o documento, apesar de não pertencer ao PCC (Primeiro Comando da Capital), integrantes da facção criminosa teriam dado ordem para executar a companheira do suposto atirador. A ordem deveria ser cumprida em até 15 dias. Ainda de acordo com o depoimento, o suspeito seria também “julgado” pela facção por indisciplina. Daleste foi baleado no abdômen, quando fazia um show em um conjunto habitacional na periferia de Campinas, no dia 6. Ele morreu já no hospital, na madrugada do dia 7.
O artista foi ferido no palco, menos de dez minutos após o começo da apresentação. Antes do tiro fatal, o funkeiro chegou a ser baleado de raspão na axila direita. Ao reparar que algo havia o atingido no braço, o cantor reclamou com a plateia, mas na hora, não desconfiou que se tratava de um disparo de arma de fogo. De acordo com laudo do IML (Instituto Médico Legal), divulgado na segunda-feira (15), Daleste morreu de anemia aguda, em função da quantidade de sangue que perdeu.
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