A bancada do PMDB na Câmara Federal resolveu fazer uma festa de confraternização, na última terça-feira (16), para fechar com chave de ouro o semestre. O problema é que o evento, um jantar, custou R$ 28,4 mil e quem pagou a conta foi o contribuinte brasileiro. Reportagem da revista Veja publicada nesta quinta (18), com base em uma nota de empenho para o pagamento do regabofe obtida pela ONG "Contas Abertas", revelou que 80 deputados peemedebistas se reuniram na casa do presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves. O valor, afirmou a assessoria da Presidência, "diz respeito aos orçamentos mais baixos recebidos para locação de mesas, cadeiras, decoração e serviço de buffet". No cardápio foram servidos presunto parma, shimeji, camarão e queijo brie. A bebida alcoólica, entre elas champanhe, foi custeada por Eduardo Alves, já que a Casa não autoriza esse tipo de despesa.
Segundo a Câmara, o parlamentar fez o evento "para avaliação dos trabalhos legislativos do primeiro semestre e discussão da agenda parlamentar do segundo semestre". A assessoria informou ainda que "as atividades de representação, como recepções para delegações estrangeiras, autoridades governamentais e bancadas parlamentares, estão entre os usos permitidos para a residência oficial”. Há previsão para que Eduardo Alves faça reuniões para discussão do cenário político com outras bancadas em agosto, no retorno do recesso parlamentar.
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